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Peru, um contexto favorável para a região

Tuesday 10 June 2025 / 12:00

2 minutos de lectura

Tomás Galarza, Analista de Comércio Exterior da ASAP, analisa com exclusividade para o SoloAzar o contexto favorável no Peru para o setor de jogos presenciais na América do Sul. Ele ressalta que muitas máquinas caça-níqueis já foram importadas em 2025, o que indica otimismo no mercado, e destaca que o Peru tem uma alta frequência de jogos, um marco regulatório claro e que os controles estão sendo reforçados para reduzir o jogo ilegal. Ele também apresenta o país como um potencial centro regional de jogos, devido à sua estabilidade legal e ao crescimento do setor.

Peru, um contexto favorável para a região

Segundo dados da Superintendência Nacional de Administração Tributária (SUNAT), até o momento, em 2025, já foram registradas 356 operações de importação de máquinas caça-níqueis no Peru, com um valor FOB de mais de US$ 20 milhões. Como referência, em todo o ano de 2024, foram registradas 708 operações com um valor FOB de mais de US$ 30 milhões. Os primeiros indicadores para este ano são, no mínimo, otimistas.

Máquinas caça-níqueis e o Peru como termômetro

As máquinas caça-níqueis são o jogo favorito dos peruanos, de acordo com o último relatório da Playtech. Nesse contexto, seu nível de importação torna-se um termômetro confiável para antecipar o movimento do setor. Além disso, o Peru é o país com a maior frequência de jogos de azar no subcontinente, com 92% dos jogadores afirmando que jogam pelo menos uma vez por mês, de modo que o próprio mercado é um termômetro da região.

Um ambiente propício ao crescimento

Com um mercado regulamentado e em crescimento, os cassinos físicos no Peru têm hoje uma janela de oportunidade única: atualizar as máquinas, modernizar as salas, importar sistemas e modelos mais modernos e oferecer uma experiência mais sofisticada.

Nesse contexto, o mercado peruano estabelece as bases para a transparência, clareza e ordem em duas frentes. Em primeiro lugar, a Direção Geral de Jogos de Cassino e Caça-níqueis intensificou os controles e as inspeções, o que permitiu uma redução de 40% nos jogos de azar on-line ilegais, segundo dados oficiais. Em segundo lugar, o setor privado tem como objetivo consolidar o Peru como um destino de investimento regional, apoiado por uma estrutura jurídica clara e ordenada que ofereça segurança jurídica àqueles que apostam no país.

Peru como um centro regional de jogos

Com operadores estrangeiros já estabelecidos graças à nova regulamentação, feiras especializadas crescendo ano após ano e um consumidor local muito ativo, o Peru tem o potencial de se tornar um centro comercial e logístico de jogos terrestres para toda a América do Sul. Isso é particularmente importante no contexto regional: No Chile, o mercado no local não está conseguindo decolar e consolidar uma base de jogadores fiéis devido à falta de uma estrutura legal estável. No Brasil, o atraso na legalização dos jogos de azar está impedindo qualquer possibilidade de planejamento de longo prazo. Isso ficou evidente quando a votação no Senado foi adiada sem uma data definida, de acordo com o presidente da câmara, Rodrigo Pacheco.

Conclusão

O Peru aposta. E está falando sério. O crescimento sustentado, uma cultura de jogos estabelecida e uma estrutura regulatória robusta fazem do país uma referência para os jogos regionais. O setor presencial tem a oportunidade de elevar seus padrões, acompanhado por operadores logísticos, fabricantes e autoridades. Nesse jogo, todos ganham: o produtor, o jogador e também a casa.

 

*Tomás Galarza é graduado em Ciências Políticas, estudante de MBA e Analista de Comércio Exterior, trabalhando na ASAP Comércio Exterior, uma empresa com mais de 35 anos de experiência no mercado, especializada em oferecer soluções logísticas integrais para o comércio exterior.

Categories: Analysis

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Region: Europa

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